ANEMIACEAE

Anemia organensis Rosenst.

Como citar:

Tainan Messina; Miguel d'Avila de Moraes. 2012. Anemia organensis (ANEMIACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

NT

EOO:

44.679,072 Km2

AOO:

60,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

A espécie ocorre na região costeira dos Estados Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro (Barros et al., 2012).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Tainan Messina
Revisor: Miguel d'Avila de Moraes
Categoria: NT
Justificativa:

A espécie apresenta distribuição ampla, no entanto possui menos de 10 situações de ameaça e ocorre em áreas fragmentadas como resultado da atividade humana, e caso as ameaças não sejam controladas, a espécie poderá ser categorizada como ameaçada.

Perfil da espécie:

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica
Fitofisionomia: Floresta ombrófila densa e formação campestre (Salino; Almeida, 2009).
Habitats: 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland
Detalhes: Os registros botânicos indicam que a espécie tem hábito terrestre ou rupicola, ocorre em floresta úmida da costa atlântica, locais com presença de afloramento rochoso (CNCFlora, 2012)

Ameaças (2):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Agriculture
O principal uso do solo no município de Santa Teresa é de lavouras permanentes, principalmente café, seguido por pastagens naturais. A maioria das propriedades é de pequeno e médio porte, possuindo entre 10 e 50 ha. Em 1976 o município de Santa Teresa tinha 22.086 ha de floresta natural e 8.432 ha de capoeira (30.518 ha no total). Em 1991, as florestas nativas ocupavam pelo menos 23.000 ha (Mendes; Padovan, 2000). Em 2010, tinha 14.332 ha de floresta no total (SOS Mata Atlântica; INPE, 2011).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Agriculture
Hoje, grande parte das florestas úmidas do sul da Bahia estão fragmentadas como resultado da atividade humana realizadas no passado, tais como o corte madeireiro e implementação da agricultura (Paciencia; Prado, 2005). Estima-se que a região tenha 30.000 ha de cobertura florestal (Paciência; Prado, 2005), 40.000 ha em estágio inicial de regeneração e 200.000 ha em área de pasto e outras culturas, especialmente cacau (Theobroma cacao L.), seringa (Hevea brasiliensis Muell. Arg.), piaçava (Attalea funifera Mart.) e dendê (Elaeis guianeensis Jacq.) (Alger; Caldas, 1996).

Ações de conservação (2):

Ação Situação
1.2.1.2 National level on going
"Dados deficientes" (DD), segundo a lista vermelha da flora do Brasil (MMA, 2008), Anexo 2.
Ação Situação
4.4 Protected areas on going
A espécie ocorre nas seguintes unidades de conservação (SNUC): Estação Biológica de Santa Lucia e Reserva Biológica Augusto Ruschi (CNCFlora, 2011)